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Do 1 milhão de sites mais acessados do mundo, somente 4% consistem em pornografia. Além disso, o tema ocupa apenas 13% das pesquisas em sites de busca – há alguns anos, esse número era o triplo.
Esses são alguns dos surpreendentes dados divulgados na pesquisa do neurocirurgião Ogi Ogas, um dos responsáveis pelo livro “A Billion Wicked Thoughts”, ainda inédito no Brasil. Segundo a Forbes, os dados foram coletados depois de anos observando a frequência, as visitações e as pesquisas do público em sites de sacanagem.
Sobre a decadência no gênero, Ogas fala que o maior culpado pode ser o filtro parental, que captura várias páginas que seriam acessadas acidentalmente por crianças e adolescentes. Com isso, o médico explica que os boatos de que “quase tudo na internet é pornografia” não passam de um mito – e que a existência deles minguou muito nos últimos anos.

Apesar da consistência dos dados, Ogas ainda afirma que é impossível registrar downloads de conteúdo adulto, por exemplo, o que deveria elevar um pouco o cálculo de sua pesquisa. Outra informação que não consta é sobre o dinheiro gerado com esses sites – um número também incalculável, mas que não traz tantos lucros quanto os usuários pensam.

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